domingo, 2 de agosto de 2009

SOBRE O TEMPO


Como uma imposição inexorável de sentido absolutamente singular o tempo flui translúcido e permeável, invade o íntimo das coisas, ocupa todos os desvãos, nichos, vazios e interstícios, seja uma dimensão tridimensional ilimitada acima da compreensão humana como os espaços intregaláticos ou o âmago do átomo. Se lhe falta solidez sobra obstinação, dele é impossível escapar, mesmo que se vá além da borda do universo. Ainda assim, para o compreendermos, é compulsório que se vá até lá. Pois há coisas só possíveis após a fímbria do universo. JAIR, Floripa, 01/08/09.

5 comentários:

angela disse...

O tempo, esse incompreensível companheiro tão presente que penso que ele e eu somos um só.
Sintetizou muito bem esse assunto tão difícil.
abraços

Anônimo disse...

Sintetizou muito bem esse assunto tão difícil. (2)

E sintetizou de uma forma bem poética aliás, muito bom!

abraço!

Jorge disse...

Pegou pesado! Sinceramente, para mim até agora o tempo representava a perda de vigor físico, um certo cansaço, doenças da idade e neve nos cabelos, nunca tinha pensado pelo lado transcendente como você o fez....

Graça Pereira disse...

O tempo, é o bilhete de passagem para a outra margem!
Boa semana Graça.

Unknown disse...

É verdade o tempo passa e não deixa nenhum pedacinho de vida sem modificação. Pintamos cabelos, fazemos plásticas mas ele vem obstinado driblando tudo com sua força.
É maravilhosa a maneira que falas sobre o Tempo.
Abraços.