sábado, 10 de novembro de 2012

Dinheiro



Acabo de ler “Família, afeto e finanças”, livro escrito por meu amigo Olegário e sua mulher Angélica. Trata-se de escorreita cartilha persuasiva e didática que nos esclarece sobre como nós e nossas famílias podemos nos relacionar com o dinheiro e seu poder.
Angélica, psicóloga renomada e esclarecida, nos conduz com maestria pelos tortuosos caminhos que a psique humana costuma trilhar para acolher ou rejeitar os benefícios, desafios ou bonificações que esse bem essencial, dinheiro, nos pode trazer.
Olegário, de formação técnica excelente como aviador, além de ser consultor financeiro, explicita através de gráficos e argumentos sólidos, pormenorizadamente, todos os meios que podemos utilizar para otimizar o dinheiro e as finanças para o futuro de nossa família.
A feliz combinação de psicologia aplicada e fundamentos econômicos é um caminho seguro para entendermos que dinheiro e seu uso podem trazer felicidade sim, ao contrário do que diz o adágio. Não importa quanto temos ou quanto podemos ter, a busca de um futuro feliz e com disponibilidade de caixa para realizar sonhos é possível e desejável.
Do livro depreende-se que dinheiro tem um aspecto dualista: é ferramenta e produto. Como ferramenta ou instrumento, pode semelhar-se a um martelo, por exemplo, podemos usá-lo para pregar coisas úteis, para construir, ou podemos dar uma martelada no dedo, o que não é agradável. Como produto ele tem preço, mercado, liquidez e lucro ou prejuízo. Podemos “vendê-lo” bem fazendo aplicações que dão lucro (juros), ou podemos “comprá-lo” a preços mais baixos.
Uma coisa que fica evidente é que famílias disfuncionais, tendo muito ou pouco dinheiro, sempre têm uma má relação com ele, e isso se reflete em todo “modus vivendi” que essas famílias assumem. Para haver harmonia entre membros da família e um possível futuro confortável é preciso que se desmistifique os preconceitos que rondam o dinheiro em toda sua história. Ele não é intrinsecamente bom ou ruim, o uso que dele fazemos é que trará resultados bons ou ruins, e pronto.
Recomendo a leitura de “Família, afeto e finanças” como o melhor livro sobre o tema disponível por aí. Boa leitura! JAIR, Floripa, 10/11/12.