Nem a psiquiatria consegue explicar desvios comportamentais extremos como o canibalismo não motivado por fome letal. É um evento tão radical que foge das definições acadêmicas que a medicina da mente se socorre para enquadrar perversões.
Gustav Frank nasceu em 13 de agosto de 1890, fora dos limites urbanos da cidade de Palmeira, na pequena Vila Pinhões, hoje desaparecida depois que a estrada que liga Paranaguá a Assunção no Paraguai desapropriou suas terras. Oriundo de uma família de médias posses, proprietária de terras nas quais plantava milho, criava porcos e algumas vacas leiteiras, parece que teve uma infância bem comum, embora pelo que consta teve muitas dificuldades na escola e uma relação difícil com pai. Discussões ásperas sobre seu desempenho escolar fizeram com que ele, aos doze anos, fugisse de casa para trabalhar na construção de estradas. Há indícios que sua mãe havia falecido nesta época e ele viu-se desamparado porque tinha uma relação quase doentia de afeto a ela, enquanto ao seu pai nutria apenas temor e desprezo. Não há registro do que ele fez nos treze anos seguintes, mas, imagina-se que não tenha mantido relações com a família. Quando ele tinha 25 anos seu pai faleceu. Deixou a propriedade para seu irmão Karl, e uma quantia em dinheiro a Gustav a qual permitiu a ele comprar uma casa grande, antiga e decrépita em Palmeira.
Gustav alugou uma pequena loja, ao lado de sua nova casa, onde ele vendia alimentos e outros suprimentos para a população pobre do bairro. Com o passar dos anos ele se tornou querido e respeitado pelos quase cinco mil habitantes da cidade. Religioso ao extremo, tornou-se uma espécie de coringa da igreja batista local onde costumava manter o velho órgão em funcionamento adequado e auxiliar em todas as festas e eventos da congregação. Gostava de crianças e era igualmente gentil com conhecidos e estranhos. Aos cinquenta anos, tornou-se uma espécie de papai Noel de cabelos e barba ruivos, era querido de todos. Nunca enriqueceu e nem se tornou famoso, mas tinha bons amigos e, dizia-se, na sua mesa havia sempre comida suficiente para quem o visitasse. Era aparentemente o tipo de pessoa que todos gostariam de ter como vizinho. Podia ser considerado um cidadão acima de qualquer suspeita.
Depois que crises sucessivas fizeram com que fechasse seu pequeno negócio, Gustav passou a vender de porta em porta, cordões de sapato, suspensórios, cintos, sabão caseiro, agulhas de costura e outras miudezas. Uma vez por semana, em malas enormes, levava seu pequeno estoque às localidades de Pugas, Quero-quero, São Luis do Purunã, Porto amazonas e Irati, onde expunha os produtos nos mercados municipais ou em locais públicos de movimento. Logo acrescentou conserva de porco ao seu acervo de produtos. Parece que aos 52 anos, embora vivendo de biscates como se dizia, não morreria de fome, aliás, até engordara.
Mesmo na escassez dos mantimentos mais básicos decorrente da guerra que se desenvolvia na Europa, Gustav continuava a ser gentil e prestimoso como sempre. Aos andarilhos que passavam pedindo de porta em porta, ele fazia questão de dar abrigo e fornecer comida. Era uma espécie de guardião da caridade cristã. E suas conservas de carne de porco tinham uma aceitação elevada entre a população que pouca opção de alimentos dispunha.
Um sinal inquietante de que alguma coisa estava errada surgiu em setembro de 1942, quando um andarilho de apelido Garnizé, saiu correndo do casarão de Frank, sangrando muito com um ferimento na cabeça e gritando em desespero pela rua. Alertado pela gritaria, um vizinho saiu de casa para ver o que se passava. Na rua viu o pedinte coberto de sangue, falando rápido e desordenado que o velho ruivo tentara matá-lo com um machado. O vizinho, que se chamava Gabriel, incrédulo mas preocupado, levou-o à delegacia onde ele reiterou a acusação e foi levado ao hospital onde lhe fizeram um curativo e o baixaram para observação.
Embora descrente da afirmação do mendigo, o delegado pediu que Frank comparecesse ao distrito para confrontar a acusação de tentativa de assassinato. O velho, muito nervoso e falando de maneira atabalhoada, explicou que, como de hábito, havia oferecido hospedagem ao rapaz e que este tentara assaltá-lo e ele havia se defendido com o primeiro objeto que encontrou. Zeloso, o policial mesmo em dúvida sobre qual versão era verdadeira, deteve Frank sob custódia até que investigação mais apurada esclarecesse os fatos. Por volta das onze horas, o policial de plantão passou pela cela de Frank para ver se tudo estava bem. Para seu horror, encontrou o corpo sem vida de Frank balançando nas grades pendurado numa corda feita de lençóis rasgados.
No dia seguinte, os parentes de Frank foram avisados do suicídio e seu casarão foi interditado até que investigação total fosse efetuada. As acusações de Garnizé ainda estavam pendentes. O delegado com sua equipe, em seguida, foi ao casarão do suicida procurar qualquer evidência antes de liberar os pertences de Frank. Ainda que a entrada da casa se fizesse pela sala de visitas onde nada havia de anormal, também na copa, onde existia uma mesa de jantar com seis cadeiras, nada indicava qualquer ilicitude. Porém, ao entrar na cozinha os homens tropeçaram numa verdadeira loja de horrores, um labirinto asqueroso de imundícies acumuladas. Restos de ossos empilhados num canto, crânios em outro, pilhas de roupas e sapatos e prateleiras cheias de vidros de conserva “de porco” prontos para venda. No fogão uma panela grande com pedaços de carne aparentemente humana cozidos. Alguns órgãos humanos sobre a mesa, uns crus outros assados. As cadeiras da cozinha haviam sido revestidas de pele humana, o mesmo material havia sido usado para recobrir abajures e cestas de lixo. A tigela sobre a mesa, de aparência estranha, havia sido feita com o topo de um crânio humano. No quarto de dormir de Frank, as descobertas continuavam além da imaginação. Uma mesa escorada em três tíbias cruzadas a guisa de pés e caveiras sorrindo nas colunas da cabeceira da cama. Debaixo da cama encontrara restos mumificados de orelhas enfiadas num cordão como um colar macabro. Na parede havia uma coleção de máscaras faciais feitas com a pele dos rostos de nove vítimas.
Análises posteriores comprovaram que a carne “de porco” que era vendida por Gustav e tão aceita pela população, na verdade era humana. Parece que, durante anos, Gustav Frank, aquele bom cristão que todos gostavam, havia sido um canibal que vendia carne em conserva de suas vítimas, como se de suíno fosse, e se alimentava das vísceras daqueles sem teto que matava. Ao todo foram computados restos de 32 corpos dentro da casa e enterrados no jardim. Jamais se soube o que levou aquele homem à prática desses horrores. Às autoridades não convinha dar notoriedade àqueles funestos eventos, de modo que optou-se por ocultar da imprensa tudo que se relacionava ao caso. Não havia porque dar divulgação àquelas perversões, mesmo porque quase todo mundo na cidade havia comido carne humana. O que aqui está relatado foi extraído dos autos do inquérito que se instaurou na época.
Pois é, a vida real, por incrível que pareça, costuma ser mais surpreendente que a mais estranha ficção, Hannibal Lecter é apenas uma paródia bisonha do mais medonho canibal registrado na história deste país: Gustav Frank, o qual ficou conhecido como Jack Estripador de Palmeira. JAIR, Floripa, 03/11/11.
Gustav Frank nasceu em 13 de agosto de 1890, fora dos limites urbanos da cidade de Palmeira, na pequena Vila Pinhões, hoje desaparecida depois que a estrada que liga Paranaguá a Assunção no Paraguai desapropriou suas terras. Oriundo de uma família de médias posses, proprietária de terras nas quais plantava milho, criava porcos e algumas vacas leiteiras, parece que teve uma infância bem comum, embora pelo que consta teve muitas dificuldades na escola e uma relação difícil com pai. Discussões ásperas sobre seu desempenho escolar fizeram com que ele, aos doze anos, fugisse de casa para trabalhar na construção de estradas. Há indícios que sua mãe havia falecido nesta época e ele viu-se desamparado porque tinha uma relação quase doentia de afeto a ela, enquanto ao seu pai nutria apenas temor e desprezo. Não há registro do que ele fez nos treze anos seguintes, mas, imagina-se que não tenha mantido relações com a família. Quando ele tinha 25 anos seu pai faleceu. Deixou a propriedade para seu irmão Karl, e uma quantia em dinheiro a Gustav a qual permitiu a ele comprar uma casa grande, antiga e decrépita em Palmeira.
Gustav alugou uma pequena loja, ao lado de sua nova casa, onde ele vendia alimentos e outros suprimentos para a população pobre do bairro. Com o passar dos anos ele se tornou querido e respeitado pelos quase cinco mil habitantes da cidade. Religioso ao extremo, tornou-se uma espécie de coringa da igreja batista local onde costumava manter o velho órgão em funcionamento adequado e auxiliar em todas as festas e eventos da congregação. Gostava de crianças e era igualmente gentil com conhecidos e estranhos. Aos cinquenta anos, tornou-se uma espécie de papai Noel de cabelos e barba ruivos, era querido de todos. Nunca enriqueceu e nem se tornou famoso, mas tinha bons amigos e, dizia-se, na sua mesa havia sempre comida suficiente para quem o visitasse. Era aparentemente o tipo de pessoa que todos gostariam de ter como vizinho. Podia ser considerado um cidadão acima de qualquer suspeita.
Depois que crises sucessivas fizeram com que fechasse seu pequeno negócio, Gustav passou a vender de porta em porta, cordões de sapato, suspensórios, cintos, sabão caseiro, agulhas de costura e outras miudezas. Uma vez por semana, em malas enormes, levava seu pequeno estoque às localidades de Pugas, Quero-quero, São Luis do Purunã, Porto amazonas e Irati, onde expunha os produtos nos mercados municipais ou em locais públicos de movimento. Logo acrescentou conserva de porco ao seu acervo de produtos. Parece que aos 52 anos, embora vivendo de biscates como se dizia, não morreria de fome, aliás, até engordara.
Mesmo na escassez dos mantimentos mais básicos decorrente da guerra que se desenvolvia na Europa, Gustav continuava a ser gentil e prestimoso como sempre. Aos andarilhos que passavam pedindo de porta em porta, ele fazia questão de dar abrigo e fornecer comida. Era uma espécie de guardião da caridade cristã. E suas conservas de carne de porco tinham uma aceitação elevada entre a população que pouca opção de alimentos dispunha.
Um sinal inquietante de que alguma coisa estava errada surgiu em setembro de 1942, quando um andarilho de apelido Garnizé, saiu correndo do casarão de Frank, sangrando muito com um ferimento na cabeça e gritando em desespero pela rua. Alertado pela gritaria, um vizinho saiu de casa para ver o que se passava. Na rua viu o pedinte coberto de sangue, falando rápido e desordenado que o velho ruivo tentara matá-lo com um machado. O vizinho, que se chamava Gabriel, incrédulo mas preocupado, levou-o à delegacia onde ele reiterou a acusação e foi levado ao hospital onde lhe fizeram um curativo e o baixaram para observação.
Embora descrente da afirmação do mendigo, o delegado pediu que Frank comparecesse ao distrito para confrontar a acusação de tentativa de assassinato. O velho, muito nervoso e falando de maneira atabalhoada, explicou que, como de hábito, havia oferecido hospedagem ao rapaz e que este tentara assaltá-lo e ele havia se defendido com o primeiro objeto que encontrou. Zeloso, o policial mesmo em dúvida sobre qual versão era verdadeira, deteve Frank sob custódia até que investigação mais apurada esclarecesse os fatos. Por volta das onze horas, o policial de plantão passou pela cela de Frank para ver se tudo estava bem. Para seu horror, encontrou o corpo sem vida de Frank balançando nas grades pendurado numa corda feita de lençóis rasgados.
No dia seguinte, os parentes de Frank foram avisados do suicídio e seu casarão foi interditado até que investigação total fosse efetuada. As acusações de Garnizé ainda estavam pendentes. O delegado com sua equipe, em seguida, foi ao casarão do suicida procurar qualquer evidência antes de liberar os pertences de Frank. Ainda que a entrada da casa se fizesse pela sala de visitas onde nada havia de anormal, também na copa, onde existia uma mesa de jantar com seis cadeiras, nada indicava qualquer ilicitude. Porém, ao entrar na cozinha os homens tropeçaram numa verdadeira loja de horrores, um labirinto asqueroso de imundícies acumuladas. Restos de ossos empilhados num canto, crânios em outro, pilhas de roupas e sapatos e prateleiras cheias de vidros de conserva “de porco” prontos para venda. No fogão uma panela grande com pedaços de carne aparentemente humana cozidos. Alguns órgãos humanos sobre a mesa, uns crus outros assados. As cadeiras da cozinha haviam sido revestidas de pele humana, o mesmo material havia sido usado para recobrir abajures e cestas de lixo. A tigela sobre a mesa, de aparência estranha, havia sido feita com o topo de um crânio humano. No quarto de dormir de Frank, as descobertas continuavam além da imaginação. Uma mesa escorada em três tíbias cruzadas a guisa de pés e caveiras sorrindo nas colunas da cabeceira da cama. Debaixo da cama encontrara restos mumificados de orelhas enfiadas num cordão como um colar macabro. Na parede havia uma coleção de máscaras faciais feitas com a pele dos rostos de nove vítimas.
Análises posteriores comprovaram que a carne “de porco” que era vendida por Gustav e tão aceita pela população, na verdade era humana. Parece que, durante anos, Gustav Frank, aquele bom cristão que todos gostavam, havia sido um canibal que vendia carne em conserva de suas vítimas, como se de suíno fosse, e se alimentava das vísceras daqueles sem teto que matava. Ao todo foram computados restos de 32 corpos dentro da casa e enterrados no jardim. Jamais se soube o que levou aquele homem à prática desses horrores. Às autoridades não convinha dar notoriedade àqueles funestos eventos, de modo que optou-se por ocultar da imprensa tudo que se relacionava ao caso. Não havia porque dar divulgação àquelas perversões, mesmo porque quase todo mundo na cidade havia comido carne humana. O que aqui está relatado foi extraído dos autos do inquérito que se instaurou na época.
Pois é, a vida real, por incrível que pareça, costuma ser mais surpreendente que a mais estranha ficção, Hannibal Lecter é apenas uma paródia bisonha do mais medonho canibal registrado na história deste país: Gustav Frank, o qual ficou conhecido como Jack Estripador de Palmeira. JAIR, Floripa, 03/11/11.
19 comentários:
E ninguém dava por falta das vítimas, numa cidade tão pequena?
Pois é, Morelli, parece que os mendigos que ele matava eram caminhantes sem rumo desses que aparecem em cidades pequenas vindos não se sabe de onde, e que desaparecem em seguida indo para rumo ignorado. Como não eram nativos da cidade e nem se demoravam em lugar algum, seu desaparecimento não causava estranheza. Abraços, JAIR.
Bom dia!
To chegando para te convidar para nosso terceiro amigo secreto!
Participe e convide seus amigos blogueiros!
Te espero!
http://precisocaminhar.blogspot.com/2011/11/amigo-secreto-literario-vamos.html
Que coisa horrorosa, macabra, mas e o cheiro? Ninguém sentiu?
As cadeiras e abajur revestidos de peles, os ossos pela cozinha... As orelhas!! As peles teriam de passar por um processo especial, o que traria cheiro pior ainda! Ninguém sentiu; ninguém viu. Cruz-credo. Nem dá para falar em psiquiatria. É o fim do mundo. Nós, os humanos...
Abraços
Tais
Fascinante...!
Como fã dos filmes do Dr. Lecter, fiquei impressionado com essa história!
Parabéns meu amigo...!
Abraços Fraternos!
Há razões que a própria razão desconhece.
Há, por ai..., tantos «monstros» que, por vezes, se cruzam connosco sem que se "dei" por eles...
A mente humana é insondável «ultrapassando» , por isso, o nosso próprio imaginário..
Todo o cuidado é pouco!!!
Abraço
Paulo
Antropófago: que se alimenta de carne humana - o tigre que come gente.
Canibal: que se alimenta da carne de sua própria espécie - o tigre que come tigres.
Tem certeza de que esse aí pertencia à espécie humana?
Abraços.
Macabra e terrível história!
E o pior é que toda a cidade acabou se tornando canibal, mesmo involuntariamente!
Mas, em Porto Alegre, lá pelo início do século passado, teve um caso bem parecido, de um casal que fazia coisa semelhante, matando gente e vendendo carne humana, sob a forma de linguiça!
Depois, a mulher acabou matando também o proprio marido, que também virou hambúrguer!
O caso ficou conhecido como "Catarina Come Gente", e parece ter sido descoberto por causa do cachorro de uma das vítimas, que ficou rondandoa casa, à espera do dono.
Histórias de arrepiar!
Boa "sessão terror"!
Meu caro Jair,
lamento, mas devo conferir a tua Palmeira o título de mais horroroso caso de canibalismos que ouvi.
Se o caso que o Leonel refere é o Crime da Rua do Arvoredo em Porto Alegre, temos nós dois gaúchos dar a láurea ignominiosa à Palmeira
Com horripilado espanto
attico chassot
http://mestrechassot.blogspot.com
Nossa! Que horror!Comprou comida pensando que era uma e era outra coisa! A Taís citou bem o cheiro que ninguém sentiu... ou se acomodou e não quis saber de se "meter" com o bom vizinho? Como nunca ninguém precisou a falta daquelas pessoas? O caso é intrigante, mesmo! Gostei do de seu esoaço, moço! Parabéns!
Ia passando lotado... Parabéns ao "blog" pensador - três anos de bons serviços
BLOGANDO!
Abraços, amigo.
Obrigado Barcellos, se você não lembra eu também passaria batido. Talvez no universo internético três anos representem início de senilidade, daí a justificativa das falha de memória. Abraços, JAIR.
Abraços "retardados" ao amigo Jair, por mais um ano de blogagem explícita!
Mas, se não fosse el Brujo, eu também passaria!
UUUUiiiii1Que medo!
Parece filme de horror,história de BRUXA! o IMPORTANTE É O QUE O ESCRITOR PASSA PARA O LEITOR: EMOÇÃO AUTÊNTICA.BEM ESCRITO. LUCI.
Nem Poe escreveria melhor.
Joel.
Nossa, tô horrorizada, chocada, impressionada... adjetivos consequentes da perfeita descrição, que fez eu sentir como se estivesse assistindo a um filme de terror mesmo, mas baseado em fatos reais...
Intrigante o fato de que Frank não apresentava em outrora, memhum traço de psicopatia visível à comunidade que o cercava. É amedrontador a incerteza de que a pessoa mais chegada a você:um colega de trabalho, namorado, esposa, etc..pode ser um assassino frio em potencial.
Não há religião que consiga explicar ou lustificar o teor de maldade de um ser como esse.
Um abraço!
Ola,
Melhor que a história do filme.
Bj
Como disse o Joel, uma estória bem escrita digna de Poe. Lenda ou não, bem interessantemente contada.
Gus
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