domingo, 27 de maio de 2012

Sandice

Dia ainda, mandorovás e tainhas liderando multidão de outros calembures, disputando atenção de teocráticos e berrantes, nada diferente das demais manhãs que precederam aquela. Nenhum néscio iria perceber a borduna e o alumbramento que, normalmente, acompanham os desbordes alternativos de campanha tão trápica. Estávamos na era dos prebócides e das vespas segmentadas, o mundo já se acostumara observar catadupas e vórtices oriundos, dizem, da obliqüidade da elíptica. Então, por mais que tudo parecesse presbítero ou arcano, não havia porque sibaritas de outras plagas adelgaçarem o fino tecido epitelial da abordagem endogênica pelo simples prazer da inutilidade ibérica dos costumes bastardos e já quase esquecidos no fundo do baú da necedade.
Balestras acúleas, tradicionais em quase todos os continentes, nada significam se não forem acompanhadas vis-à-vis de hospedeiros heterodoxos, mesmo que incorram em dispêndio anular de bancarrota ignomiosa. Sabendo-se que depois de tudo, polímatas e papalvos se encontrariam no ignoto, cientes de suas conexões prismáticas únicas no universo conhecido e até desconhecido talvez. O declínio dos filactérios edênicos era outra preocupação inerente, nada do que se fizesse em razão das alabardas e dos uzbeques parecia se interpor entre aquilo que era esperado e o declínio potencial da Habillié mal formada por falta de Sponsor reconhecido pela Intelligentsia responsável e reconhecida pelo poder absoluto que se pressentia no horizonte de eventos.
Mais que a tradicionalíssima Ouverture, era de se esperar empenho máximo dos que labutavam abaixo da linha de cosméticos, alguma luz no fim do túnel do carpo, nada excepcional, portanto. Na Trácia, local avesso a conluios viáticos, propagava-se quase à luz do Sol, que se avizinhava o mais recôndito e aprazível endosso sistemático de brasões e congêneres. Era crucial que se tomasse por favas contadas tudo que dissesse respeito às ingerências estapafúrdias dos assim chamados pavões descoloridos de cauda cinzelada. Se assim fosse, tudo estaria definitivamente perdido para àqueles que desalinharam a Vaterland, obviamente ignorando as origens escusas dos membros seniores da alta satrapia forense subalterna. Ninguém se eximiu de apontar o dedo, nem sempre honesto e imaculado, para o fulcro do problema que obstruía os canais lacrimais que todos tinham, mas teimavam em não admiti-lo.
O equilíbrio do Universo peculatário não estava exatamente ameaçado, contudo, ainda que prímulas hortenses tenham sido detectadas no átrio da metonímia, nada poderia mudar o estado latente de tensões pré mencionadas nos anais díspares da Dolce far niente esperada para o próximo lustro. Até monastérios antes considerados imunes ao contágio expiatório, já se propunham a alastrar ditames e cordéis entre o populacho lascivo das outrora priscas vertentes janízaras da Abissínia. O mundo se convertia a olhos vistos às inferências atiladas dos moluscos bosquímanos nem sempre tão simétricos e tão pouco verazes. Dia após dia, muares combinado sua acurácia ao bom senso ditirâmbico de jacus rabudos tupiniquins, promoviam disparates que não ajudavam em nada o já deteriorado metrônomo das visões místicas noturnas.
Vítimas da obsolescência vertical dos módulos adriáticos, uns consolavam outros na falta de eflúvios benéficos na ordem das coisas imagéticas. Havia esperança é claro, a Turíngia já apresentara em duas ocasiões distintas a Soi-disant que deveria colimar efêmeros e dissidentes dos austrais até o mais ínfimo restolho. Ainda mais, levidade e sutileza eram obróbios válidos se não houvesse necessidade de alavancar céspedes e vênulas sapientes em todo território vernacular das centúrias palacianas e até no capitólio de ventos alísios.  Ainda que individualmente fizesse sentido aprazar mais verrumas para sancionar os trejeitos estentórios que vaticinavam mais abalos sistêmicos, não havia necessidade de alavancar tais cornucópias holísticas se realmente viesse a transposição corpórea, nessa altura quase um acontecimento compulsório, não tenhamos dúvida.
Touché, poderiam os galecistas arriscar depois da derrocada tectônica que certamente o Planeta esperaria em razão do sectarismo faustoso que buscasse vênia nas platitudes. Santa paciência! Ninguém estaria estiolado a ponto de vergastar lâmias e menestréis no caso de derretimento da calota craniana, isso é um fato inoculto. Confrarias efusivas passaram a coser miçangas alucinógenas nas barras dos riachos borrascosos, viam nos parênquimas algum fútil retardo metalífero provavelmente eremita, não se sabe ao certo. Tudo girava em torno das commodities, mais uma vez terçadas de escorbuto bivalve, então para que versar? Mesmo que outros fulcristas enovelem lemingues e não se atenham ao que poderia toldar a partogênese, não sejamos ingênuos, Torquemada é apenas um nome, nada a retrever sem demora.
Clastros se fizeram ao mar, dizem, depois da manifestação telúrica que abravendou as vinhas do Lesoto, não sabemos ao certo, mas muitos conciábulos surgiram após o fato inusitado. O governo trifásico convocou bonifrates e multipolos para a avença sensorial que se propunha impregnar o laboide da periferia. Nada sobrou depois dessa manifestação tão escrutinosa de sapiência constipatória, valeu a intenção dos verbenos, penso.  Ligamentos fisiológicos atenuantes deveriam ser levados ao escárnio da verve ululante, só assim faria sentido abramir os eventos posteriores, mais muitos não acreditavam em ditames aberrantes, até porque já estavam carpados de esperar vigotes brâmicos, é uma pena porque nada sobrou depois da peralvia.
Nesta ocasião a Gestalt dos novos girinos perfaziam a totalidade das monções vindouras, ainda que isso significasse um quase retorno à total ausência de Degradé aviltante da mais baixa ordem. Que fazer, não é mesmo? Tríduos Appartachic eram apenas mais uma ordenança fragilíssima frente ao desencadear de emoções ferinas dos que ignoravam a cerca do Shiatsu imposto a ferro e fogo àqueles que não concordassem com o alumbramento discórdio das aves marinadas. Imaginemos um oceano de logomarcas peleando os menores rapunzéis permeados de flicts (lembrando Ziraldo), que se ecomeassem, não pela pele pálida, mas pelo sânscrito inaudito de suas verborréias quase indecentes e fátuas. O mundo seria bem melhor para quem aplastasse tais semânticas velhas, porém boas.
Isso é quase uma via de mão única para abstinência de flatos ostentatórios que conduzem à bizarria, o mais das vezes. O tempora, o mores, como seria vértico e muito mais sobreiro se neste Planeta percóstico tivéssemos um mínimo de soluções escolásticas tradicionais em vez de sóstenes e arbítrios que visam apenas proçar têxteis novéis. Em Sotto voce. Floripa, 25/01/12

10 comentários:

Zilda Santiago disse...

De acordo com as cojumerências batepéricas,o amigo tem faltado as reuniões hebdomadárias em seu psiquitra maquiavélicamente locupletando em nos atordoar.Este é o busílis da questão.Abreijos procê...

Paulo disse...

Vir visitar um blog que «pensa» obriga o leitor a pensar também. É por isso que - de quando em quando - passo por aqui." a fonte e as galinhas" é um livro que muito gostaria de ler. Porém, aqui em Portugal, parece não estar à venda. Grande Abraço
Paulo

PORTUGAL

Carlos Morelli disse...

RSRSRSR !! "Pera" lá !! Esse aí só mesmo o Gilberto Gil
(o discurso é semelhante às entrevistas por ele prestadas) para
entender, traduzir, melhor dizendo !!

Leonel disse...

Enquanto isso, numa clareira desolada, em meio à caótica confluência de redundâncias, hienas e zebus compartilhavam flatulências, em presença de catatônicos répteis meio inertes, que só observavam a elevação sistemática dos vapores numa atmosfera de metano azul escuro...
Grande incursão no surreal, amigo!
Abraços e bom domingo!

Tais Luso de Carvalho disse...

rsrsss, péra!! Tenho de ler esse negócio com um dicionário do lado? Consegui entender... NADA!! rss Cruiz-credo.

Estou saindo em disparada.

R. R. Barcellos disse...

Lamento. Meu tradutor Google travou no segundo parágrafo.
Amplexos metaplasmáticos.

Luci disse...

Ai,ai,assim vc me mata!!! É mais fácil estas musiquinhas rebolentas,que decifrar a enchurrada verbolenta,uauuu até rimou... Acho que vou sugerir para o Cachoeira não ficar calado e usar esta verborréia toda e se explicar na Câmara e no Senado.Sabe que é bem capaz de eles se entenderem nas manobras peripatéticas da lavagem do Tutu,mano...Rsss.Luci

Unknown disse...

Rapaz, que dor de cabeça!

Attico CHASSOT disse...

aÍnclito Jair, afortunadamente o Priberam não tem limite de uso. Esta tua domingueira nem com o melhor dicionário se consegue destrambelhar,
saudatio apatetado,
achassot

Professor AlexandrE disse...

Como é por ignorância eu prossigo,mas se fosse unicamente para 'menoscapar' da minha alta 'prosopopéia' esse comentário não faria o menor sentido...
Parabéns pela postagem, divertida e reflexiva!

Abraços!