A lógica da evolução é muito simples. Em todos os seres vivos existem variações, assim como cores, tamanhos, aptidões e capacidades diversas, as quais são passadas de geração em geração. Nascem mais indivíduos do que são capazes de viver e procriar, o que equivale dizer que se o indivíduo morre cedo não deixa descendentes. Em consequência, desenvolve-se uma batalha por permanecer vivo e encontrar um(a) parceiro(a). Nessa luta aqueles que possuem certas variantes (os mais aptos, no dizer de Darwin) prevalecem sobre os que não as têm. Tais diferenças passam para seus herdeiros pela capacidade de transmitir genes – seleção natural – significa que formas favoráveis tornam-se mais comuns com o passar das gerações. Com o tempo, quando as novas versões (mais indivíduos diferenciados que se cruzam) se acumulam, uma linhagem pode mudar tanto que já não pode trocar genes com aqueles que um dia foram seus semelhantes. Surge aí uma nova espécie. Simples e insofismável. JAIR, Floripa, 09/03/10.
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5 comentários:
Jair, impressionante a quantidade e a qualidade das informações que você condensou nesse curto texto. Parabéns.
Um pequeno adendo: a diversidade genética inicial que propicia a ação da seleção natural provém de mutações genéticas que podem ter diversas causas.
Abraços.
A julgar pelo que acontece no Brasil, parece que a "espécie" mais apta é a dos mentirosos, corruptos e ladrões, já que cada vez mais seus descendentes se multiplicam. (Vide a família Sarney.)
Os honestos e sérios parecem condenados à extinção!
Assim funciona o Darwinismo aplicado ao nosso país.
Quanto ao resto, eu entendo como esta teoria se aplica, mas acho que existe no meio disto um fator de incerteza que pode fazer com que eventos fortuitos interfiram aleatoriamente no que poderia ser o caminho lógico da seleção natural.
Escrito assim por você, o assunto fica atraente e parece extremamente descomplicado. Belo text.
Jair, Muito didático esse seu texto sobre evolução. A teoria da evolução é uma das ideias mais simples e consistentes que a inteligência humana ja produziu, tão consitente, que vem sofrendo ataques a 150 anos e se mantem firme. Parabéns pelo texto!
Adoro sua linguagem científica crítica!
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