Acabo de ler “Família,
afeto e finanças”, livro escrito por meu amigo Olegário e sua mulher Angélica. Trata-se
de escorreita cartilha persuasiva e didática que nos esclarece sobre como nós e
nossas famílias podemos nos relacionar com o dinheiro e seu poder.
Angélica, psicóloga
renomada e esclarecida, nos conduz com maestria pelos tortuosos caminhos que a psique
humana costuma trilhar para acolher ou rejeitar os benefícios, desafios ou
bonificações que esse bem essencial, dinheiro, nos pode trazer.
Olegário, de
formação técnica excelente como aviador, além de ser consultor financeiro, explicita
através de gráficos e argumentos sólidos, pormenorizadamente, todos os meios
que podemos utilizar para otimizar o dinheiro e as finanças para o futuro de
nossa família.
A feliz combinação de
psicologia aplicada e fundamentos econômicos é um caminho seguro para
entendermos que dinheiro e seu uso podem trazer felicidade sim, ao contrário do
que diz o adágio. Não importa quanto temos ou quanto podemos ter, a busca de um
futuro feliz e com disponibilidade de caixa para realizar sonhos é possível e
desejável.
Do livro
depreende-se que dinheiro tem um aspecto dualista: é ferramenta e produto. Como
ferramenta ou instrumento, pode semelhar-se a um martelo, por exemplo, podemos
usá-lo para pregar coisas úteis, para construir, ou podemos dar uma martelada
no dedo, o que não é agradável. Como produto ele tem preço, mercado, liquidez e
lucro ou prejuízo. Podemos “vendê-lo” bem fazendo aplicações que dão lucro
(juros), ou podemos “comprá-lo” a preços mais baixos.
Uma coisa que fica
evidente é que famílias disfuncionais, tendo muito ou pouco dinheiro, sempre
têm uma má relação com ele, e isso se reflete em todo “modus vivendi” que essas famílias assumem. Para haver harmonia
entre membros da família e um possível futuro confortável é preciso que se desmistifique
os preconceitos que rondam o dinheiro em toda sua história. Ele não é intrinsecamente bom ou
ruim, o uso que dele fazemos é que trará resultados bons ou ruins, e pronto.
Recomendo a leitura
de “Família, afeto e finanças” como o melhor livro sobre o tema disponível por
aí. Boa leitura! JAIR, Floripa, 10/11/12.