Desde a formação da Terra à cerca de quatro bilhões de anos, o planetinha azul já passou milhares de fases que mudaram ou maquiaram suas feições. A Terra, ao contrário de outros planetas como Marte, por exemplo, é um ser vivo, está em constante movimento, seus mares e continentes tanto se movem em curto prazo como ao longo das eras geológicas. As montanhas nascem, crescem e sua tendência, ao longo da vida, é serem desgastadas pelas chuvas, neve, vento e mudanças de temperatura. Da mesma forma, mares e oceanos (são considerados mares aquelas grandes extensões de água salgada confinadas ou quase, dentro de continentes – mar Aral, mar Morto, mar Vermelho etc – e oceanos em geral contém continentes), também nascem e têm vida que podem durar milhões, ou poucos milhares de anos, dependem de muitos fatores climáticos para se manterem ou não.
E, claro, todos os demais acidentes tanto da superfície do Planeta quanto do fundo dos oceanos e até das profundezas como o manto, estão em constantes mutações, às vezes perceptíveis por pessoas comuns como nós, as vezes só podendo ser percebidas por instrumentos construídos especialmente para esse fim.
Dada a importância de entendermos como funciona nosso pequeno planeta, o terceiro a partir do Sol, foi criada uma matéria, geografia, que se preocupa com esse estudo. Essa matéria, a qual a gente toma conhecimento desde a escola fundamental, depois se multiplica por várias outras, orografia, hidrografia, mineralogia, gemologia, geologia, vulcanologia e muitas outras cuja finalidade é a mesma: conhecer tudo que se relaciona com a parte física do Planeta.
Então, nasceu a Terra, e por algum motivo ainda não explicado, já que outros planetas não apresentam o mesmo jeitão, ela é constituída de várias camadas por assim dizer. Bem lá no meio da esfera (esfera perfeita não, o nome correto é esferóide ablato que, em linguagem de gente, quer dizer uma esfera ligeiramente achatada) existe uma bolota de ferro e níquel que é o núcleo, o qual tem uma parte interna fixa e uma espécie de casca de matéria fundida que fica rodando; depois temos o manto que também é de matéria fundida e tem grande importância por que é do manto que saem as lavas dos vulcões, o magma, o manto tem 2900 quilômetros de espessura; por último, a crosta que é bem fininha, entre 30 e 40 quilômetros, e é onde vivemos e de onde tiramos nosso sustento, daí sua importância.
Bem, a pergunta que se pode fazer a respeito é: como sabemos a constituição do interior do Planeta se ninguém jamais foi até lá, a não ser na ficção “Viagem ao centro da Terra” de Julio Verne? Pois é, eu desconfio que existe algum chute por aí, mas os cientistas dizem que: Os estudos sobre as camadas geológicas da Terra são fundados a partir de perfurações da crosta terrestre, e por auxílio das ondas sísmicas (são ondas que se propagam através das partículas dos elementos sólidos e líquidos que se encontram no interior terrestre), as quais auxiliam no descobrimento das características internas de nosso planeta, além disso, os vulcões expelem material que prova a constituição do manto, o resto fica no campo das deduções e conjeturas.
A forma arredondada do planeta se deve à gravidade, essa força atua sobre toda a superfície igualmente de forma que a esfera é a forma geométrica que melhor distribui a massa que está sob o efeito da gravidade. E o achatamento se deve a gravidade do sol e da lua que “puxam” a massa terrestre nos trópicos e pela força centrífuga gerada pela rotação, que tenta expelir a massa na região do equador onde o momento angular é maior. Como este texto tem o nome de sandices, se não for exatamente isso, passa a ser a partir de agora.
Bem, agora vamos a coisas mais comezinhas. O que a orografia nos diz sobre a formação das montanhas? Colisões de placas tectônicas acabam “enrugando “ a superfície dos continentes. Placas tectônicas são imensos blocos da crosta sólida que estão menos ou mais encaixadas umas nas outras e flutuando sobre o manto líquido. Como bolinhos numa frigideira, é de se esperar que essas placas se movam, e elas não só o fazem o tempo todo, com tendem a entrar umas por baixo das outras. As chamadas placas oceânicas – porque formam o fundo dos oceanos – por estarem mais baixas que as continentais, estão se colocando por baixo destas, de forma que as elevam em alguns lugares. A cordilheira dos Andes é um exemplo maiúsculo desse fenômeno, ainda está crescendo porque a placa do oceano Pacífico empurra a placa Americana do Sul para cima. A velocidade que estas placas se movem é a metade do crescimento de uma unha humana, segundo os geólogos.
Outra pergunta que nós leigos às vezes formulamos é: por que os oceanos são salgados? Aí a resposta é menos chutada. As águas dos rios carregam íons de cloro e de sódio. Esses íons se soltam das rochas e do solo pela chuva e rolam para os leitos dos rios e se unem formando o cloreto de sódio, o sal de cozinha, que é levado junto com a água dos rios até o mar. Bom, aí como o sal não evapora com a água, toda essa substância carregada pelos rios do planeta vai se acumulando nos mares. A repetição desse processo ao longo de centenas de milhões de anos de formação da Terra aumentou a concentração do cloreto de sódio nos oceanos, tornando-os salgados como são hoje em dia. O Mar Morto no Oriente Médio é muito mais salgado, porque só é alimentado pelo rio Jordão cujo fluxo não compensa a enorme evaporação daquela região. Resultado, o Mar Morto está desaparecendo e se tornando mais salgado com o tempo. Ou seja, menos água e mais sal, coisa de louco!
Como não quero me alongar, vou só lembrar que todas as rochas do Planeta são só de três tipos de acordo com suas formações: ígneas, formadas pelo calor do manto, metamórficas, constituídas de outras rochas que se modificaram por ações físicas e/ou químicas; e sedimentares, geralmente formadas nos fundos de lagos por depósitos carregados pelas chuvas. No mais, outras sandices ficam para textos futuros. JAIR, Floripa, 29/0/12.
E, claro, todos os demais acidentes tanto da superfície do Planeta quanto do fundo dos oceanos e até das profundezas como o manto, estão em constantes mutações, às vezes perceptíveis por pessoas comuns como nós, as vezes só podendo ser percebidas por instrumentos construídos especialmente para esse fim.
Dada a importância de entendermos como funciona nosso pequeno planeta, o terceiro a partir do Sol, foi criada uma matéria, geografia, que se preocupa com esse estudo. Essa matéria, a qual a gente toma conhecimento desde a escola fundamental, depois se multiplica por várias outras, orografia, hidrografia, mineralogia, gemologia, geologia, vulcanologia e muitas outras cuja finalidade é a mesma: conhecer tudo que se relaciona com a parte física do Planeta.
Então, nasceu a Terra, e por algum motivo ainda não explicado, já que outros planetas não apresentam o mesmo jeitão, ela é constituída de várias camadas por assim dizer. Bem lá no meio da esfera (esfera perfeita não, o nome correto é esferóide ablato que, em linguagem de gente, quer dizer uma esfera ligeiramente achatada) existe uma bolota de ferro e níquel que é o núcleo, o qual tem uma parte interna fixa e uma espécie de casca de matéria fundida que fica rodando; depois temos o manto que também é de matéria fundida e tem grande importância por que é do manto que saem as lavas dos vulcões, o magma, o manto tem 2900 quilômetros de espessura; por último, a crosta que é bem fininha, entre 30 e 40 quilômetros, e é onde vivemos e de onde tiramos nosso sustento, daí sua importância.
Bem, a pergunta que se pode fazer a respeito é: como sabemos a constituição do interior do Planeta se ninguém jamais foi até lá, a não ser na ficção “Viagem ao centro da Terra” de Julio Verne? Pois é, eu desconfio que existe algum chute por aí, mas os cientistas dizem que: Os estudos sobre as camadas geológicas da Terra são fundados a partir de perfurações da crosta terrestre, e por auxílio das ondas sísmicas (são ondas que se propagam através das partículas dos elementos sólidos e líquidos que se encontram no interior terrestre), as quais auxiliam no descobrimento das características internas de nosso planeta, além disso, os vulcões expelem material que prova a constituição do manto, o resto fica no campo das deduções e conjeturas.
A forma arredondada do planeta se deve à gravidade, essa força atua sobre toda a superfície igualmente de forma que a esfera é a forma geométrica que melhor distribui a massa que está sob o efeito da gravidade. E o achatamento se deve a gravidade do sol e da lua que “puxam” a massa terrestre nos trópicos e pela força centrífuga gerada pela rotação, que tenta expelir a massa na região do equador onde o momento angular é maior. Como este texto tem o nome de sandices, se não for exatamente isso, passa a ser a partir de agora.
Bem, agora vamos a coisas mais comezinhas. O que a orografia nos diz sobre a formação das montanhas? Colisões de placas tectônicas acabam “enrugando “ a superfície dos continentes. Placas tectônicas são imensos blocos da crosta sólida que estão menos ou mais encaixadas umas nas outras e flutuando sobre o manto líquido. Como bolinhos numa frigideira, é de se esperar que essas placas se movam, e elas não só o fazem o tempo todo, com tendem a entrar umas por baixo das outras. As chamadas placas oceânicas – porque formam o fundo dos oceanos – por estarem mais baixas que as continentais, estão se colocando por baixo destas, de forma que as elevam em alguns lugares. A cordilheira dos Andes é um exemplo maiúsculo desse fenômeno, ainda está crescendo porque a placa do oceano Pacífico empurra a placa Americana do Sul para cima. A velocidade que estas placas se movem é a metade do crescimento de uma unha humana, segundo os geólogos.
Outra pergunta que nós leigos às vezes formulamos é: por que os oceanos são salgados? Aí a resposta é menos chutada. As águas dos rios carregam íons de cloro e de sódio. Esses íons se soltam das rochas e do solo pela chuva e rolam para os leitos dos rios e se unem formando o cloreto de sódio, o sal de cozinha, que é levado junto com a água dos rios até o mar. Bom, aí como o sal não evapora com a água, toda essa substância carregada pelos rios do planeta vai se acumulando nos mares. A repetição desse processo ao longo de centenas de milhões de anos de formação da Terra aumentou a concentração do cloreto de sódio nos oceanos, tornando-os salgados como são hoje em dia. O Mar Morto no Oriente Médio é muito mais salgado, porque só é alimentado pelo rio Jordão cujo fluxo não compensa a enorme evaporação daquela região. Resultado, o Mar Morto está desaparecendo e se tornando mais salgado com o tempo. Ou seja, menos água e mais sal, coisa de louco!
Como não quero me alongar, vou só lembrar que todas as rochas do Planeta são só de três tipos de acordo com suas formações: ígneas, formadas pelo calor do manto, metamórficas, constituídas de outras rochas que se modificaram por ações físicas e/ou químicas; e sedimentares, geralmente formadas nos fundos de lagos por depósitos carregados pelas chuvas. No mais, outras sandices ficam para textos futuros. JAIR, Floripa, 29/0/12.