Ora, para quem está em Vegas só duas palavras parecem ser importantes: diversão e lazer. Como eu disse em postagem anterior, fiquei hospedado no MGM Hotel que consta como o segundo maior do mundo, só perdendo para hotel existente na Tailândia. Pois é, um hotel grande tem que ter grandes atrações também, porque sem isso ele não sobreviveria. Dois grandes espetáculos estavam em cartaz quando lá nos hospedamos: Cirque du Soleil e o mágico David de Copperfield. Confesso que sempre fui e sou fissurado pela arte do ilusionismo, mas, desta vez, preferi assistir a Nathan Burton, um ótimo mágico bem tradicional e mais pé no chão que Copperfield, ele executa os truques tradicionais com humor e sem muitos aparatos e aquelas super produções dos mágicos da moda. Nos divertimos muito, ri como não ria há tempos, valeu.
Programa compulsório foi assistir o Cirque du Soleil, cujo espetáculo em cartaz se chama KÀ e é uma história bem contada sobre uma comunidade japonesa pobre mas feliz que vive num litoral bem aprazível. A aldeia é invadida por arqueiros perversos que tentam matá-los, mas eles fogem num barco precário, conseguem se distanciar dos inimigos, mas entram numa tempestade fatal que os afunda. Um deles consegue mergulhar e trazer os demais a tona e os leva para uma praia onde os perseguidores os alcançam. A luta entre os dois grupos prossegue ao longo da história. Se o interesse do espectador é ver arte circense em ação, o espetáculo KÀ é uma dose maciça, muito mais intensa e envolvente que apenas assistir alguns artistas pendurados em trapézios ou saltando sobre obstáculos, é tudo isso multiplicado por cem ou mais.
O interesse que desperta na assistência essa história tão banal é porque, como se fosse ópera, o enredo é contado com malabaristas, trapezistas, contorcionistas e equilibristas em coreografias inacreditáveis num palco totalmente móvel. O tablado do palco pode tomar qualquer posição, menos ficar de cabeça para baixo. Dá para imaginar uma tecnologia de ponta aplicada a mecanismos complexos que fazem o palco rodopiar, elevar-se, afundar abaixo de nossas vistas, ficar na vertical, inclinar-se em ângulos inverossímeis, distanciar-se e se aproximar com uma desenvoltura impressionante. Tudo acontece sob nossos olhos com os atores e atrizes as vezes literalmente pendurados no tablado, vale a pena ver.
Para comemorar o aniversário de 60 anos de minha mulher, fomos jantar na Torre Eiffel do restaurante Paris. Restaurante localizado no primeiro terço da torre com vistas para “The strip” onde ocorre a dança das águas, espetáculo para os olhos e menu ao melhor gosto francês. Estilo e sabor conspirando para o prazer, supimpa.
Chegamos em San Diego ontem, hoje fomos ao zoológico. O Zoológico de San Diego é mais que um jardim contendo bichos: é uma espécie de santuário para milhares de animais, uma paisagem de plantas raras de todas as partes do Planeta e uma verdadeira sala de aula viva. Conheço muitos Zoológicos, mas nenhum que se pareça com esse. Paga-se 40 dólares para entrar, mas, pelo jeito, não é muito caro, pois em plena segunda feira com baixa temperatura e uma chuvinha gelada bem chata, o jardim estava repleto de turistas, mães levando os filhos e gente de todo o mundo. Mesmo sendo o zoológico de mais de 4 milhões m² conhecido por sua incrível variedade de animais, são realmente as plantas a coleção a mais valiosa do parque. As reproduções imitam o habitat natural dos animais, incluindo as plantas. Os ambientes realistas promovem o comportamento natural dos animais, os visitantes podem ter uma boa idéia de como os animais vivem em estado selvagem, sejam ursos polares na tundra ártica, ocapis na floresta de Burundi ou os bonobos nas selvas do Congo. Até nossa conhecida onça pintada parece sentir-se bem à vontade no nicho de floresta tropical construído particularmente para ela.
Existem áreas especialmente concebidas para visualização dos animais pelas crianças, esses locais garantem que mesmo os menores pequerruchos possam ver os bichos em ação. Por exemplo, o lago em que os hipopótamos nadam tem uma “parede” de vidro donde as crianças podem ver os bichões bem de perto por baixo. O San Diego Zoo é considerado um dos mais bem construídos do Planeta com respeito a adequação dos ambientes aos animais. Não é a toa que a animação "Madagascar" contempla esse zoo com elogios.
O Zoológico oferece uma visita com guia bilíngüe de ônibus e uma visita aérea através de um bondinho elétrico que “sobrevoa” toda a extensão do parque, passeio interessante já incluído no preço da entrada. Além dessa parte lúdica, por assim dizer, o zoo tem uma variedade de restaurantes do refinado ao informal, bem como um monte de lojas. Almoçamos num local que nos serviram feijão com arroz e carne, coisa bem parecida com comida brasileira. Depois de uma semana comendo as calóricas comidas gringas, valeu dar uma triscada no velho feijão-com-arroz.
Mesmo que 40 dólares pareça caro, soubemos que o dinheiro arrecadado reverte em benefício do próprio zoo, então é dinheiro bem empregado, na minha opinião. Férias é isso, cultura, lazer e distração, embora seja cansativo. JAIR, San Diego, 22/05/11.
Programa compulsório foi assistir o Cirque du Soleil, cujo espetáculo em cartaz se chama KÀ e é uma história bem contada sobre uma comunidade japonesa pobre mas feliz que vive num litoral bem aprazível. A aldeia é invadida por arqueiros perversos que tentam matá-los, mas eles fogem num barco precário, conseguem se distanciar dos inimigos, mas entram numa tempestade fatal que os afunda. Um deles consegue mergulhar e trazer os demais a tona e os leva para uma praia onde os perseguidores os alcançam. A luta entre os dois grupos prossegue ao longo da história. Se o interesse do espectador é ver arte circense em ação, o espetáculo KÀ é uma dose maciça, muito mais intensa e envolvente que apenas assistir alguns artistas pendurados em trapézios ou saltando sobre obstáculos, é tudo isso multiplicado por cem ou mais.
O interesse que desperta na assistência essa história tão banal é porque, como se fosse ópera, o enredo é contado com malabaristas, trapezistas, contorcionistas e equilibristas em coreografias inacreditáveis num palco totalmente móvel. O tablado do palco pode tomar qualquer posição, menos ficar de cabeça para baixo. Dá para imaginar uma tecnologia de ponta aplicada a mecanismos complexos que fazem o palco rodopiar, elevar-se, afundar abaixo de nossas vistas, ficar na vertical, inclinar-se em ângulos inverossímeis, distanciar-se e se aproximar com uma desenvoltura impressionante. Tudo acontece sob nossos olhos com os atores e atrizes as vezes literalmente pendurados no tablado, vale a pena ver.
Para comemorar o aniversário de 60 anos de minha mulher, fomos jantar na Torre Eiffel do restaurante Paris. Restaurante localizado no primeiro terço da torre com vistas para “The strip” onde ocorre a dança das águas, espetáculo para os olhos e menu ao melhor gosto francês. Estilo e sabor conspirando para o prazer, supimpa.
Chegamos em San Diego ontem, hoje fomos ao zoológico. O Zoológico de San Diego é mais que um jardim contendo bichos: é uma espécie de santuário para milhares de animais, uma paisagem de plantas raras de todas as partes do Planeta e uma verdadeira sala de aula viva. Conheço muitos Zoológicos, mas nenhum que se pareça com esse. Paga-se 40 dólares para entrar, mas, pelo jeito, não é muito caro, pois em plena segunda feira com baixa temperatura e uma chuvinha gelada bem chata, o jardim estava repleto de turistas, mães levando os filhos e gente de todo o mundo. Mesmo sendo o zoológico de mais de 4 milhões m² conhecido por sua incrível variedade de animais, são realmente as plantas a coleção a mais valiosa do parque. As reproduções imitam o habitat natural dos animais, incluindo as plantas. Os ambientes realistas promovem o comportamento natural dos animais, os visitantes podem ter uma boa idéia de como os animais vivem em estado selvagem, sejam ursos polares na tundra ártica, ocapis na floresta de Burundi ou os bonobos nas selvas do Congo. Até nossa conhecida onça pintada parece sentir-se bem à vontade no nicho de floresta tropical construído particularmente para ela.
Existem áreas especialmente concebidas para visualização dos animais pelas crianças, esses locais garantem que mesmo os menores pequerruchos possam ver os bichos em ação. Por exemplo, o lago em que os hipopótamos nadam tem uma “parede” de vidro donde as crianças podem ver os bichões bem de perto por baixo. O San Diego Zoo é considerado um dos mais bem construídos do Planeta com respeito a adequação dos ambientes aos animais. Não é a toa que a animação "Madagascar" contempla esse zoo com elogios.
O Zoológico oferece uma visita com guia bilíngüe de ônibus e uma visita aérea através de um bondinho elétrico que “sobrevoa” toda a extensão do parque, passeio interessante já incluído no preço da entrada. Além dessa parte lúdica, por assim dizer, o zoo tem uma variedade de restaurantes do refinado ao informal, bem como um monte de lojas. Almoçamos num local que nos serviram feijão com arroz e carne, coisa bem parecida com comida brasileira. Depois de uma semana comendo as calóricas comidas gringas, valeu dar uma triscada no velho feijão-com-arroz.
Mesmo que 40 dólares pareça caro, soubemos que o dinheiro arrecadado reverte em benefício do próprio zoo, então é dinheiro bem empregado, na minha opinião. Férias é isso, cultura, lazer e distração, embora seja cansativo. JAIR, San Diego, 22/05/11.
8 comentários:
Estou conhecendo seu blog hoje e já seguindo .
li por partes não posso dizer que li tudo.
Claro gostaria de voltar hoje estou com uma tarde muito corrida.
Convido a conhecer e seguir caso você gostar.beijos e beijos,Evanir..
- Belo passeio... lembrou-me o Aquarium de Boston, onde o visitante é recebido por baleias e passeia a pé enxuto entre tartarugas marinhas e tubarões...
- E parabéns à nova sexagenária. Imagino que você já tenha explicado a ela que o real significado do termo é "pessoa com larga e profunda experiência em sexo".
- Bem-vinda ao clube, Brandina. Abraços aos dois.
Muito estimado Jair,
obrigado pelos dois passeios: ao Cirque e ao Zoo e ainda de inhapa uma chegadinha no Restaurante da Torre Eiffel. As crônicas estadunidense foram preciosas. Viajei um pouco contigo e com os teus. Foi uma linda homenagem a uma neo-sexagenária, cujo definição acabo de aprender com os comentários sempre pícaros do RR Barcelos.
Obrigado
attico chassot
http://mestrechassot.blogspot.com
Conheço pessoas que, sem conhecer acham que Las Vegas é só vida noturna e cassinos.
É claro que a mola mestra disto tudo são os cassinos, mas para captar uma faixa mais ampla e agradar a todos, eles criam essa imensa variedade de diversões.
Se numa família só o papai gosta de jogar, a família pode ir junto que tem pra todo o mundo!
Mas que presentão a Brandi ganhou, hein?
Um jantar em Paris, e ainda por cima estando em Vegas!
Aproveitem bem!
Abraços!
Adorei as ferias com voces Paizao!!
Boa Noite..
Eu disse que voltaria li toda sua primeira postagem.
E fiz uma longa viagem junto com a postagem onde você deixa bem detalhado sua viagem.
Amigo ..poucos podem fazer uma viagem assim eu me incluo nesse pouco.
Sei deve ser fascinante eu gostaria de conhecer pelo menos o Brasil.
Hoje li todo seu perfio estou orgulhosa em conhecer você.
beijos e beijos,,Evanir.
Olá,
Parabéns pelo detalhamento merecido dos lugares citados. Cada um com suas diferentes características nos trazendo variadas emoções. Lugares que realmente valem a pena serem visitados. Beijos da nora,
Conheci o San Diego Zoo na ultima segunda feira e não concordo com os seus comentários, sem dúvida o local é muito bonito e limpo, mas os animais não parecem estar ambientados em seus abrigos, muito deles não apresentam viço, isto me incomodou e me entristeceu muito.
Quanto ao estacionamento não oferece segurança, nosso carro foi aberto e nos furtaram diversos pertençes, a segurança do parque alegou que o estacionamento é publico e nada assumiu. A policia compareceu fez a ocorrência e nos informou que assaltos ali são frequentes.
Enfim, tem muitos outros lugares legais para conhecer na Califórnia.
Visitar este zoológico foi uma péssima experiência, não voltarei e não recomendo a visita.
Abraços.
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