Este é o infográfico resumido da análise do DNA de meu filho Adriano.
Projeto Genográfico é um estudo
de rastreamento de DNA não com o propósito de chegar à localização atual do
analisado. Pelo contrário, os resultados vão revelar a história antropológica
de seus antepassados, onde eles viviam e como eles migraram para todo o mundo
ao longo de dezenas de milhares de anos. Os resultados autossômicos irão
revelar insights sobre a mistura
recente na instância das últimas seis gerações. Por exemplo, se você tem pais um
de descendência asiática e outro do Novo Mundo, essa mistura será refletida nos
resultados.
O Projeto
Genográfico foi bolado para considerar as limitações de outros estudos, como
HGDP (Estudo do Genoma Humano), especialmente em termos de objetivos, abordagem
e metodologia. O Projeto Genográfico está estudando a viagem do ser humano através do tempo e dos continentes, como os
seres humanos são todos relacionados e como chegaram aonde vivem nos dias
atuais. Não há nenhuma pesquisa médica de qualquer tipo no Projeto Genográfico.
É um Projeto sem fins lucrativos, não-governamental, apolítico e sem fins
comerciais. Toda a informação pertence à comunidade global e é liberada para o
domínio público. Os autores desse consórcio científico publicam artigos em
revistas especializadas com base em suas análises, e os dados associados com a
pesquisa são tornados públicos. O Projeto Genográfico é um esforço sem fins
lucrativos, e seu foco não comercial é totalmente patrocinado por todos os seus
parceiros – seus analisados, em outras palavras.
O Projeto
Genográfico tem procurado estimular a procurar o conselho de líderes e membros
de comunidades indígenas tradicionais sobre sua participação voluntária no
projeto. Essa participacão é parte integrante de toda a divulgação e do modus operandi do projeto. A comunidade
global Projeto Genográfico é uma verdadeira colaboração entre populações e
indivíduos indígenas tradicionais com os cientistas, comunicadores, educadores e
conectores. Ajudando comunicar histórias lideradas pelas comunidades
autótecnes, promovendo a preservação das suas línguas e culturas integrais.
Além de responder a perguntas de interesse científico para as populações
indígenas tradicionais e do público em geral. Para que isso possa acontecer, o
Projeto estabeleceu o Fundo de Legado
Genográfico que fornece alguma ajuda tangível para os indígenas participantes
e não participantes a fim de promover e proteger suas culturas. Além disso, o
Projeto Genográfico envolve ativamente o público – público que paga em torno de
200 dólares para obter seu mapa genético - neste esforço em tempo real, o que
reforça o apelo mais amplo para história universal do Homo sapiens que está sendo escrita.
O nome
atual da análise é Geno 2.0, e executa uma análise detalhada para identificar
mais de três mil marcadores genéticos no DNA mitocondrial, que é transmitido a
cada geração de mãe para filho, - cromossomo X - e revela a ascendência direta
materna profunda. No caso dos homens, também examina mais de dez mil marcadores
no cromossomo Y, que é passado de pai para filho, e revela a ascendência direta
paternal profunda. Além disso, para todos os participantes, analisa uma coleção
de mais de 130.000 outros marcadores de todo o genoma para revelar as
afiliações regionais da ascendência, oferecendo insights sobre os antepassados que não estão em uma linha direta
materna ou paterna tanto para homens como para mulheres .
Incluídos
nestes marcadores existe um subconjunto que os cientistas determinaram
recentemente e que informam que nossos primos hominídeos, os Neanderthais e os
Denisovans (recém-descobertos), que se separaram de nossa linhagem em torno de
500 mil anos atrás. Quando os seres humanos modernos estavam migrando para fora
da África há mais de 60.000 anos atrás, os Neanderthais e Denisovans ainda
estavam vivos e bem de saúde na Eurásia. Parece que nossos ancestrais os encontraram,
cruzaram sexualmente com eles que deixaram um pequeno traço genético em nosso
DNA.
Pois é, convenci
meu filho Adriano a participar do Projeto e o resultado saiu agora. Acima, um
gráfico bem resumido do que encontraram nas amostras dele. Veja bem, o programa
não estabelece raças, pois estas não existem entre humanos, nós somos RAÇA
HUMANA pertencente ao gênero dos primatas. Somos primos distantes de gorilas,
orangotangos e outros monos. O que existe são grupos humanos que têm vestígios de
origens muito remotas até o Neanderthais, os quais eram uma raça diferente de
humanóides, foram extintos mas deixaram rastros genealógicos que provam que
eles cruzaram sexualmente com o Homo sapiens. Pelo infográfigo, o Adriano (e
todos nós, infere-se) tem uma pequena porcentagem que o liga aos Neanderthais.
Também se pode ver:
Mediterrâneos
- 38% - O que
não é surpresa alguma porque os ancestrais nossos (da maioria dos brasileiros)
ou são portugueses ou espanhóis;
Europeus do
norte - 28% - Os
ancestrais da Brandina são alemães e italianos que, embora não sejam exatamente
"do norte", foram miscigenados com aquelas invasões bárbaras que
vieram da Mongólia e das estepes donde hoje é a Rússia;
Nativos
americanos - 14% - Aí está o meu avô Kaingang David e mais alguém, porque se fosse
apenas pelo meu avô o Adriano teria 12,5% e não 14% de sangue nativo;
Oriente
Médio - 13% - Aqui fica evidente que os chamados "mouros" também estão no
nosso sangue. Os árabes invadiram a Península Ibérica e por lá se acomodaram por mais de 600 anos, não há quase nenhum português ou espanhol que possa dizer-se sem
qualquer sangue de gente do norte da África, os chamados Mouros, que, na
verdade, são apenas isso: Árabes.
Leia no meu blogue: http://jairclopes.blogspot.com.br/2010/06/o-tuaregue.html
e você
entenderá perfeitamente esse particular.
Africanos
Subsaarianos - 3% - Contam as más línguas que minha avó Brasiliana era filha bastarda de
um homem branco e uma negra. Então a prova genealógica é incontestável;
Oceânicos -
2% - Esse é o
grande mistério! Não há como saber em que hora ou lugar da história esse povo da Oceania
se imiscuiu no amálgama genetico de minha família
Para ver o
resultado e análise completos entre no saite: https://genographic.nationalgeographic.com/results/infographic/122657404f2ea4d3d532693ce147b3f658f6f7
JAIR,
Floripa, 01/01/14.
Bah cabo velho, adorei este lance, estou louco de curiosidade para ver um dia o mapa de meus filhos. abração
ResponderExcluirFabio
Um dia vou fazer o meu...vai ser uma mistura danada, pelo que eu sei...
ResponderExcluirAbraços!
Tenho o enorme prazer em convidar a todos vocês blogueiros para a votação do top Blogueiro na Ilha da Lindalva e sua presença dará um brilho especial a essa interação blogueira, cujo o verdadeiro sentido é não deixar fenecer a blogosfera. Conheçam todos os blogs participantes antes de votarem.
ResponderExcluirO meu blog tbm esta participando entre outros. Mas convido a todos a entrar e interagir com todos os blogs, e votarem no que mais lhes agradarem...e não na amizade.Fique a vontade.
http://anos-da-ilha.blogspot.com.br/
OI JAIR!
ResponderExcluirACHEI INTERESSANTÍSSIMO ESTE ESTUDO.
ACHO QUE TODOS NÓS BRASILEIROS TEMOS MUITAS MISTURAS;
MUITO LEGAL MESMO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
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