Como uma imposição inexorável de sentido absolutamente singular o tempo flui translúcido e permeável, invade o íntimo das coisas, ocupa todos os desvãos, nichos, vazios e interstícios, seja uma dimensão tridimensional ilimitada acima da compreensão humana como os espaços intregaláticos ou o âmago do átomo. Se lhe falta solidez sobra obstinação, dele é impossível escapar, mesmo que se vá além da borda do universo. Ainda assim, para o compreendermos, é compulsório que se vá até lá. Pois há coisas só possíveis após a fímbria do universo. JAIR, Floripa, 01/08/09.
O tempo, esse incompreensível companheiro tão presente que penso que ele e eu somos um só.
ResponderExcluirSintetizou muito bem esse assunto tão difícil.
abraços
Sintetizou muito bem esse assunto tão difícil. (2)
ResponderExcluirE sintetizou de uma forma bem poética aliás, muito bom!
abraço!
Pegou pesado! Sinceramente, para mim até agora o tempo representava a perda de vigor físico, um certo cansaço, doenças da idade e neve nos cabelos, nunca tinha pensado pelo lado transcendente como você o fez....
ResponderExcluirO tempo, é o bilhete de passagem para a outra margem!
ResponderExcluirBoa semana Graça.
É verdade o tempo passa e não deixa nenhum pedacinho de vida sem modificação. Pintamos cabelos, fazemos plásticas mas ele vem obstinado driblando tudo com sua força.
ResponderExcluirÉ maravilhosa a maneira que falas sobre o Tempo.
Abraços.